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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Preparatório Certificação LPI2


Conclui o curso preparatório para certificação LPI2 no senac de Araçatuba e recomendo a todos que procuram um maior conhecimento sobre o sistema operacional GNU/Linux e tambem a especialização LPI(Linux Professional Institute).

Agradeço ao professor Gustavo Vieira e toda a turma.

Segue informações sobre o curso. 

Maiores detalhes você encontra no site www.sp.senac.br


Certificação Linux LPI Nível 2 - LPIC2

Objetivo
Capacitar o aluno a planejar, implementar e realizar manutenção de redes heterogêneas seguras e consistentes, garantindo a interoperabilidade dos sistemas. Durante o curso também serão abordados o servidor LAN Samba, Firewall, Proxy, Mail, além de servidores Web e FTP.
Este curso é preparatório para os exames LPI 201 e 202, que compõem a certificação LPIC2.

Público-alvo
Estudantes e profissionais de TI que queiram aprimorar os seus conhecimentos e possuir uma certificação Linux, o que é um grande diferencial no mercado de trabalho.

Diferenciais
- Utilização de materiais oficiais do LPI;
- Corpo docente altamente especializado e certificado;
- O Senac São Paulo é o maior centro de treinamento LPI da América Latina;
- Curso em sintonia com as necessidades do mercado;
- Infraestrutura diferenciada com os principais equipamentos de conectividade, entre eles roteadores, switches, firewalls e Access points;
- Laboratórios com computadores core 2 quad, projetor e lousa eletrônica.
(Carga horária: 80 horas)


 Mercado de Trabalho
Atuação no mercado de trabalho
O profissional certificado poderá trabalhar em ambientes de computação que usam Linux como sistema operacional de clientes/servidores em um ambiente corporativo, dando suporte, implementando e administrando qualquer máquina cliente/servidor em um ambiente Linux.

Panorama de mercado
Um estudo realizado com 1000 empresas pelo IDC em 2009 aponta que o mercado Linux deve crescer 17% ao ano até 2013. O estudo aponta também que nas instituições com mais de 10 funcionários, 50% não usam software open-source. Devido à velocidade de crescimento, faltam profissionais certificados no mercado.
Ao certificar-se, o profissional tem condições de obter melhores salários e melhores oportunidades no mercado de trabalho.
A certificação LPI está entre as 10 mais procuradas do mundo por profissionais da área de Tecnologia da Informação, segundo o site Certcities.
  Pré-requisito e público-alvo
Idade mínima: 16 anos.
Escolaridade mínima: ensino fundamental completo.
É desejável que o aluno tenha concluído o curso Certificação LPI Nível 1 – LPIC1 ou possua a certificação LPIC1.
  Método
Durante o curso serão desenvolvidos exercícios teóricos e práticos com utilização das distribuições Linux Debian e Fedora, visando à preparação do participante para a certificação LPI Nível 2.
  Programa
LPI 201
- Kernel Linux
- Inicialização do Sistema
- Sistema de Arquivos e Dispositivos
- Administração avançada de dispositivos de armazenamento
- Configuração de Rede
- Manutenção do sistema
- DNS – Domain Name Server

LPI 202
- Serviços Web
- Compartilhamento de arquivos
- Administração de clientes de rede
- Serviços de email
- Segurança do sistema
- Resolução de problemas

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

VPN Debian

VPN - Virtual Private Network


1. Instalar ferramenta OPENVPN.

# aptitude install openvpn


2. Criar arquivo openvpn.conf no Central com o seguinte conteudo.

# Arquivo de configuracao da unidade central com filial - OPENVPN

# Matriz
# eth0 -> xxxxxx
# eth1 -> 192.168.xx.0/24
#
# filial
#
# eth0 -> xxxxxx
# eth1 -> 192.168.xx.0/24

###################################
###                ###
###  Inicio das configuracoes    ###
###                ###
###################################

# Nome da interface de conexao (tun0, tun1, tun2)
dev tun0

# Atribuicoes de IP
# <ip_local> <ip_remoto>
ifconfig 10.0.0.1 10.0.0.2

# Diretorio onde ficam as configuracoes e chaves de criptografia
cd /etc/openvpn

# Indicacao de qual chave utilizar nesta coneao
secret key-filial

# Porta de conexao (cada conexao deve utilizar uma porta)
# A configuracao neste arquivo deve seguir o arquivo definido na central
port 5001

# Usuario que roda o processo
user nobody
group nogroup

# Definicao da biblioteca de compactacao
comp-lzo

# Definicao do algoritmo de criptografia utilizado
# Quando nao setado, openvpn utiliza um inferior por padrao
cipher AES-256-CBC

# Define nivel de seguranca em execucao de comandos externos
# Para permitir rodar scritp com rotas
script-security 3

# Chama script que ativa rotas
#up /etc/openvpn/central-filial-rotas.sh

#Mantem a conexao ativa com pings
ping 15

# Nivel de log
verb 4

# Reconectar em caso de perda de conexao
persist-tun
persist-key

# Mantem arquivo com status sobre a conexao
status /var/log/openvpn/status-central-filial.log

# Define arquivo de log
log-append /var/log/openvpn/ata.log

3. Criar arquivo openvpn.conf no Cliente com o seguinte conteudo.

# Arquivo de configuracao da unidade ata com central - OPENVPN

# Matriz
# eth0 -> xxxxxx
# eth1 -> 192.168.xx.0/24
#
# FILIAL
#
# eth0 -> xxxxxx
# eth1 -> 192.168.xx.0/24

###################################
###                ###
###  Inicio das configuracoes    ###
###                ###
###################################


# IP da CENTRAL

remote xxx.xxx.xxx.xxx

# Nome da interface de conexao (tun0, tun1, tun2)
dev tun0

# Atribuicoes de IP
# <ip_local> <ip_remoto>
ifconfig 10.0.0.2 10.0.0.1

# Diretorio onde ficam as configuracoes e chaves de criptografia
cd /etc/openvpn

# Indicacao de qual chave utilizar nesta coneao
secret key-filial

# protocolo de transporte
proto udp

# Porta de conexao (cada conexao deve utilizar uma porta)
# A configuracao neste arquivo deve seguir o arquivo definido na central
port 5001

# Usuario que roda o processo
user nobody
group nogroup

# Definicao da biblioteca de compactacao
comp-lzo

# Definicao do algoritmo de criptografia utilizado
# Quando nao setado, openvpn utiliza um inferior por padrao
cipher AES-256-CBC

# Define nivel de seguranca em execucao de comandos externos
# Para permitir rodar scritp com rotas

script-security 3

# Chama script que ativa rotas
#up /etc/openvpn/filial-central-rotas.sh

#Mantem a conexao ativa com pings
ping 15

# Nivel de log
verb 4

# Reconectar em caso de perda de conexao
persist-tun
persist-key

# Mantem arquivo com status sobre a conexao
status /var/log/openvpn/status-filial-central.log

# Define arquivo de log
log-append /var/log/openvpn/central.log

4. Gerando chave de segurança no Central

# openvpn --genkey --secret /etc/openvpn/key-filial


5. Copiando chave de segurança do Central para Cliente

# scp /etc/openvpn/key-filial/key-filial root@10.50.45.58/etc/openvpn


6. Verificar no Cliente se possui o arquivo chave de segurança

# ls /etc/openvpn/


7. Reiniciar serviço no Central e no Cliente

# /etc/init.d/openvpn restart


8. A conexão de Rede VPN é identificada como "tun".

# ifconfig


9. Adicionar rota para nova VPN.

# route add -net 192.168.88.0 netmask 255.255.255.0 dev tun0

 

10. Coamando para verificar rotas

# route -n


11. Pingando Cliente

# ping 192.168.88.1


12. Criar script para adicionar rota

# vim /etc/openvpn/centra-filial-rotas.sh

adicione a linha

route add -net 192.168.88.0 netmask 255.255.255.0 dev turn0


Grato,

Vinicius Figueiredo Dias

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Comandos Basicos MYSQL no debian

Acessando banco como root:

# mysql -u root -p

Criando base de dados guiadoti:

mysql> create DATABASE teste;

Selecionar banco:

mysql> USE teste;

Mostrar tabelas:

mysql> show tables;

Criando tabela:

mysql> create TABLE endereco (
id_endereco smallint NOT NULL,
rua varchar(100) NOT NULL,
bairro varchar(25) NOT NULL,
cidade varchar(25),
primary key(id_endereco)
);


Visualizar colunas da tabela:

mysql> DESC endereco;

Inserindo coluna na tabela:

mysql> ALTER TABLE endereco ADD pais varchar(25);

Remover chave primária da tabela:

mysql> ALTER TABLE endereco DROP primary key; Inserindo chave primária na tabela:

mysql> ALTER TABLE endereco ADD PRIMARY KEY(id_endereco);

Modificar definições de uma coluna:

mysql> ALTER TABLE endereco MODIFY bairro varchar(50);

Excluir coluna da tabela:

mysql> ALTER TABLE endereco DROP cidade;

Renomear tabela:

mysql> ALTER TABLE endereco RENAME localizacao;

Deletar uma tabela:

mysql> DROP TABLE localizacao;

Deletar uma base de dados:

mysql> DROP DATABASE teste;

Inserir dados na tabela endereço:

mysql> INSERT INTO endereco(rua, bairro, cidade) values ('Presidende Vargas','Centro','São Paulo');

Para verificar os dados nas tabelas digite

mysql> select * from endereco;

Para selecionar apenas a coluna, digite

mysql> SELECT rua FROM endereco;

Seleção de uma linha que obedeça a um determinado critério.

mysql> SELECT rua FROM endereco WHERE id_endereco = 2; 

Para listar os campos da tabela

show fields from endereco;

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Pc na parede

Fixei meu pc que uso para manutenção em uma placa de madeira e veja s o resultado.´


Faça você também seguindo o passo a passo no canal TecMundo.

http://www.youtube.com/watch?v=GyYjEbxvbMc

Abraço...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SATA X IDE

Assim não funciona pessoal.....



Ao abrir o computador de um cliente percebi que o cado de alimentação de energia para HD's SATA estava conectado em um HD IDE no encaixe no flat cable e ao cabo SATA no conector de energia padrão IDE.

Fica a dica, não deixe o seu sobrinho arrumar o seu PC! haushauhuahsa...

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Canal Livre - Entrevista com Vladimir Brito, agente da Polícia Federal e especialista em inteligência.

No dia 23/09/2013 o programa de televisão Canal Livre da emissora Band entrevistou o agente da Polícia Federal e especialista em inteligência, Vladimir Brito sobre "A espionagem no mundo".


Uma entrevista muito interessante abordando a situação tecnológica no Brasil e a preocupante soberania tecnológica dos Estados Unidos da América. 

Realmente vale a penas assistir.


Vinicius Figueiredo Dias

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Testando RAID's no Debian

Continuando o artigo configuração RAID vamos remover os discos raid1 (referente a RAID 0) e raid3 (referente a RAID1).


 Quando iniciamos nosso Debian e verificamos o arquivo /proc/mdstat podemos observar que o RAID0 não subiu, o RAID1 subiu com apenas 1 hd (sde1) e não aconteceu nada com o RAID5 pois não removemos nenhum hd pertencente a este volume.


Esta é uma desvantagem em usar RAID 0. Se algum dos discos falhar você perde suas informações pois os discos de RAID0 funcionam como se fosse um e os arquivos são gravados fragmentados em ambos. Se um falhar os arquivos não poderão ser lidos.


Já o RAID1 está funcionando porque os arquivos são gravados nos dois discos e se um falhar o outro assume sozinho.

Após conectar os discos novamente RAID0 e RAID1 voltam a funcionar normalmente.



Porem é muito importante ter salvo as configurações dos RAID's no arquivo /etc/mdadm/mdadm.conf para que os discos voltem a fazer parte do mesmo volume que pertenciam.


Caso você não tenha salvo as configurações de RAID no /etc/mdadm/mdadm.conf poderá ocorrer o seguinte problema.


Notem que o disco sdf1 foi montado em um novo raid md127 pois a ferramenta mdadm não reconheceu que o este disco era parte do volume md1.

Para que tudo volte ao normal você precisa parar o funcionamento do novo volume criado com o comando:

# mdadm --manage --stop /dev/md127


Depois remover o volume com o comando:

# mdadm --manage --remove /dev/md127


E por fim adicionar o disco sdf1 ao volume md1 com o comando:

# mdadm -a /dev/md1 /dev/sdf1


E tudo voltará ao normal!


Agora vamos simular uma falha em um disco pertencente ao volume de RAID5.


O RAID 5 grava os dados em todos os discos de forma similar ao RAID 1 porem com uma grande vantagem. Quando algum disco falha o disco configurado como SPARE é acionado não causando danos e nem percas de informações.



Comando para adicionar outro disco para que funcione como spare

# mdadm -a /dev/md2 /dev/sdj1


Grato,

Vinicius Figueiredo Dias

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vida de Programador

A semana da informatica da FAI 2013 começou com palestras excelentes.

A primeira foi com André Noel do site www.vidadeprogramador.com.br que compartilhou suas experiencias de e como surgiu o Vida de Programador, site de tirinhas que vem divertindo um publico diverso.

O tema da palestra foi "Como ganhei meu primeiro milhão com o Vida de Programador" e de uma forma muito divertida descobrimos que era um milhão de page views.


Alem de autor do site André Noel tambêm é Bacharel em Ciência da Computação/Universidade Estadual de Maringá – UEM, desenvolvedor web, usuario Linux desde 2002 e de Ubuntu desde 2005. Atual membro do conselho do Ubuntu-BR.

Grato,

Vinicius Figueiredo Dias

Windows 8 não desliga!

Instalei o Windows 8 em uma de minhas partições e percebi que quando clicava em "Desligar" o notebook não desligava e aparentemente fazia logoff.

Em pesquisa encontrei um procedimento a ser feito no site do www.sodicas.org e meu problema foi resolvido.

Basta apertar no seu teclado a tecla “Windows + X” e clique em “Prompt de comando(admin)”

E no prompt de comando digite o código powercfg -h off e pressione a tecla Enter.


E PRONTO!

Grato,

Vinicius Figueiredo Dias

domingo, 18 de agosto de 2013

Configuração RAID no Debian

Segundo Luciano Antônio Siqueira (Certificação LPI-2) RAID é a sigla para Redundant Array of Inexpensive Disks (matriz de discos baratos redundantes) e é o método para integrar vários dispositivos de armazenamento numa unica unidade logica.

A seguir veremos um modelo de implantação de RAID via software, onde o sistema operacional é responsável pelas interpretações.

Niveis de RAID de acordo com Luciano Antônio Siqueira.

RAID 0

Utiliza o método stripping, que simplesmente distribui os dados entre os discos unificados, somando seus espaços como se fosse um só. Como não há redundância dos dados gravados, uma falha de gravação comprometerá o RAID. É o método que proporciona maior velocidade e oferta de espaço, em detrimento da segurança dos dados.

RAID 1

Utiliza o método mirroring, que espelha os dados em cada um dos dispositivos anexos ao RAID. Neste caso, o espaço total não será a soma de todos os discos. Se forem utilizados dois discos de 200GB, o total de espaço disponível será 200GB, e não 400GB. Caso um dos discos apresente falhas, os dados poderão ser lidos do outro dispositivo, que possui os mesmos dados. Porém se um arquivos for apagado, será apagado em ambos os discos e não poderá ser recuperado. O RAID 1 apenas protege os dados contra falhas do dispositivo. O tempo de gravação não difere do dispositivo usado sem RAID, pois a gravação dos mesmos dados é feita em cada um dos discos em paralelo. Já o tempo de leitura é reduzido, uma vez que o controlador lê diferentes porções dos dados requisitados em diferentes discos simultaneamente.

RAID 5

Apresenta um método mais elaborado. Diferentemente dos RAIDs 0 e 1, que necessitam no minimo de dois discos, o RAID 5 exige no minimo três discos. A redundância dos dados é feita por todos os dispositivos. Dessa forma, o RAID não ficará comprometido em caso de falha de um dos dispositivos que o constituem pois um dispositivo fica de prontidão se algum disco der problema ele entra em ação no lugar do que falhou. Esse disco é chamado de Spare.

CONFIGURANDO RAIDs

Utilizaremos uma maquina virtual da distribuição Debian inicialmente adicionando 4 discos SATA como nas imagens abaixo com os nomes de raid1, raid2, raid3 e raid4.




Existem duas ferramentas tradicionais para configurar um dispositivo RAID no Linux: raidtools e mdadm.
Apos verificar do diretório /dev os novos discos conectados instalaremos a ferramenta que será utilizada. Em nosso caso mdadm.

Comando para verificar dispositivos SATA conectados

# ls /dev | grep sd

Comando para instalar mdadm.

# apt-get install mdadm


Os grupos MD necessários para o sistema de ficheiros raiz é all e aperte OK.


Será necessário criar uma partição em cada disco inserido. Em nosso casso sdd, sde, sdf e sdg.

Comando para criar partições nos discos

# fdisk /dev/sdd

Onde /dev/sdd é o disco, devemos executar este passo nos quatro novos discos.

O comando "n" cria uma nova partição no disco.

O comando "p" cria uma partição primaria.

Como criaremos apenas uma partição em cada disco o numero da nossa partição em cada um será 1 e utilizaremos o primeiro setor e o ultimo para o tamanho da nossa partição (Configuração default).

O comando "w" salva as alterações no disco.


Comando para verificação de discos SATA

# ls /dev | grep sd

Os discos devem estar assim:


Cada disco com uma partição representada pelo nome do disco com o 1 acrescentado. 

CRIANDO RAID 0

Depois do mdadm instalado podemos criar o RAID. Começaremos com o RAID 0.

Comando para criar o RAID 0

# mdadm -C /dev/md0 -v -l 0 -n 2 /dev/sdd1 /dev/sde1


Onde:

mdadm: ferramenta utilizada para criação do RAID.

-C: comando para create.

/dev/md0: nome do volume RAID.

-v: comando para verbose, mostra informações sobre o comando.

-l 0 (traço L minusculo 0 zero): comando que define o level do RAID.

-n 2: numero de dispositivos que compõem o volume.

/dev/sdd1 /dev/sde1: partições que compõem o volume.

Apos a criação do volume RAID md0, devemos criar uma partição para o volume.

Comando para criar partições nos discos

# fdisk /dev/md0

Onde /dev/md0 é o volume.

O comando "n" cria uma nova partição no disco.

O comando "p" cria uma partição primaria.

Como criaremos apenas uma partição em cada disco o numero da nossa partição em cada um será 1 e utilizaremos o primeiro setor e o ultimo para o tamanho da nossa partição (Configuração default).

O comando "w" salva as alterações no disco.


Comando para verificar se a partição foi criada.

# ls /dev | grep md


Observe que por padrão RAID a partição criada foi md0p1 e o próximo passo é formatar a partição com o sistema de arquivos ext4.

Comando:

# mkfs.ext4 /dev/md0p1


Nesse momento nosso RAID 0 está pronto. Agora temos que monta-lo.

Dentro do diretório /mnt criaremos um diretório /raid0 e montaremos nosso volume RAID neste diretório.

Comando para criar diretório.

# mkdir /mnt/raid0

Comando para montagem.

# mount /dev/md0p1 /mnt/raid0


Ao executar o comando:

# df -h

Conseguimos ver nosso RAID possuindo a quantidade de nossos dois discos (16GB - dois discos de 8GB) e montado em /mnt/raid0


Executando o comando:

# mdadm -q --detail /dev/md0

Temos informações detalhadas sobre nosso RAID.


O arquivo que contem as informações sobre volumes RAID em funcionamento é o /proc/mdstat


Para montagem do volume RAID automático durante a inicialização do sistema adicione a seguinte linha no arquivo /etc/fstab


Não devemos esquecer de salvar as configurações do RAID no /etc/mdadm/mdadm.conf


CRIANDO RAID 1

Comando para criar o RAID 1

# mdadm -C /dev/md1 -v -l 1 -n 2 /dev/sdf1 /dev/sdg1


Onde:

mdadm: ferramenta utilizada para criação do RAID.

-C: comando para create.

/dev/md1: nome do volume RAID.

-v: comando para verbose, mostra informações sobre o comando.

-l 1 (traço L minusculo 1 um): comando que define o level do RAID.

-n 2: numero de dispositivos que compõem o volume.

/dev/sdf1 /dev/sdg1: partições que compõem o volume.

Apos a criação do volume RAID md1, devemos criar uma partição para o volume.

Comando para criar partições nos discos

# fdisk /dev/md1

Onde /dev/md1 é o volume.

O comando "n" cria uma nova partição no disco.

O comando "p" cria uma partição primaria.

Como criaremos apenas uma partição em cada disco o numero da nossa partição em cada um será 1 e utilizaremos o primeiro setor e o ultimo para o tamanho da nossa partição (Configuração default).

O comando "w" salva as alterações no disco.


Observe que por padrão RAID a partição criada foi md1p1 e o próximo passo é formatar a partição com o sistema de arquivos ext4.

Comando:

# mkfs.ext4 /dev/md1p1


Dentro do diretório /mnt criaremos um diretório /raid1 e montaremos nosso volume RAID neste diretório.

Comando para criar diretório.

# mkdir /mnt/raid1

Comando para montagem.

# mount /dev/md1p1 /mnt/raid1


O arquivo que contem as informações sobre volumes RAID em funcionamento é o /proc/mdstat e podemos observar que agora há dois volumes RAID em execução.


Para montagem do volume RAID automático durante a inicialização do sistema adicione a seguinte linha no arquivo /etc/fstab

Não devemos esquecer de salvar as configurações do RAID no /etc/mdadm/mdadm.conf


ADAPTAÇÕES DE DISCOS PARA RAID 5

Acrescentaremos mais 4 discos SATA como nas imagens abaixo com os nomes de raid5, raid6, raid7 e raid8 para trabalhar com RAID 5.



Comando para verificar dispositivos SATA conectados

# ls /dev | grep sd


Será necessário criar uma partição em cada disco inserido. Em nosso casso sdh, sdi, sdj e sdk.

Comando para criar partições nos discos

# fdisk /dev/sdh

Onde /dev/sdh é o disco, devemos executar este passo nos quatro novos discos.

O comando "n" cria uma nova partição no disco.

O comando "p" cria uma partição primaria.

Como criaremos apenas uma partição em cada disco o numero da nossa partição em cada um será 1 e utilizaremos o primeiro setor e o ultimo para o tamanho da nossa partição (Configuração default).

O comando "w" salva as alterações no disco.


Verifique se as partições foram criadas

# ls /dev | grep sd


CRIANDO RAID 5

Comando para criar o RAID 5

# mdadm --create --verbose /dev/md2 --level=5 --raid-device=3 /dev/sdh1 /dev/sdi1 /dev/sdj1 --spare-device=1 /dev/sdk1


Onde:

mdadm: ferramenta utilizada para criação do RAID.

--create: comando para criar.

/dev/md2: nome do volume RAID.

--verbose: comando para verbose, mostra informações sobre o comando.

--level 5: comando que define o level do RAID.

--raid-device=3: numero de dispositivos que compõem o volume.

/dev/sdh1 /dev/sdi1 /dev/sdj1: partições que compõem o volume.

--spare-device=1 : numero de dispositivos que compõem o spare (dispositivo reserva usado no caso de falha de algum dispositivo que compõe o volume RAID)

/dev/sdk1 : partição que compõe o volume de spare.

Apos a criação do volume RAID md2, devemos criar uma partição para o volume.

Comando para criar partições nos discos

# fdisk /dev/md2

Onde /dev/md2 é o volume.

O comando "n" cria uma nova partição no disco.

O comando "p" cria uma partição primaria.

Como criaremos apenas uma partição em cada disco o numero da nossa partição em cada um será 1 e utilizaremos o primeiro setor e o ultimo para o tamanho da nossa partição (Configuração default).

O comando "w" salva as alterações no disco.


Dentro do diretório /mnt criaremos um diretório /raid5 e montaremos nosso volume RAID neste diretório.

Comando para criar diretório.

# mkdir /mnt/raid5

Comando para montagem.

# mount /dev/md2p1 /mnt/raid5


Comando para verificar detalhes do RAID 5.

# mdadm -q --detail /dev/md2



Para montagem do volume RAID automático durante a inicialização do sistema adicione a seguinte linha no arquivo /etc/fstab


Não devemos esquecer de salvar as configurações do RAID no /etc/mdadm/mdadm.conf



Se verificarmos agora o arquivo /proc/mdstat veremos que há três volumes RAID em execução.

Grato,

Vinicius Figueiredo Dias

Aula ministrada pelo professor Gustavo Vieira dia 17/08/2013 no Senac de Araçatuba.